Muito cedo em minha vida, ensaiei meus primeiros saltos. Sobre lençóis de tecido finíssimo, salpicava feito pequeno louco. Atavicamente, já sabia que meus pés não pertenciam ao solo. Depois, muito mais tarde, após cursos de dança árabe, capoeira e balé, vim a descobrir a origem de tal fascínio. Hoje, pouco ou nada importa a origem, visto que, resolvi investir na investigação e registro do salto alheio.
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intervalo

no caminho pro almoço, o out-door; depois da sobremesa, um digestivo

4 comments:

Comentários sobre arquitetura said...

Uma dentre tantas coisas que me impressionam nesse blog eh a forma cuidadosa e carinhosa com que cada foto eh criada/revelada/trazida a realidade. Eh algo vagaroso, razao pela qual os updates as vezes demoram. E, a despeito de tanta beleza vinda desse cuidar demorado, frases como otitulo dessa foto te jogam numa encruzilhada, o salto fugidio tambem, o cartaz desmantelando na velocidade do tempo... (bem, tentei dizer o que senti... Da proxima vez soh sentirei, hehehe).

Luiz Henrique Vieira said...

delicado, elegante e galante; mas, antes de tudo, um observador cuidadoso.
obrigado, querido.

OCSB said...

fica só sentindo não. nem tente dizer o que sentiu, ou ainda sentia, ou sente ainda, sei lá. eu gosto é assim: vai fazendo. a pergunta pelo 'o que' é secundária. aí eu fico hipnotizado por meu trabalho. o que gosto é, justamente, poder estar criando, eternamente, identidade. não é 'o que é': para isso não tenho a menor resposta, ainda. nem sozinho, a partir do âmago das prefundas, a coisa vai. dependo, um pouco, de estar perdido. numa duna, com guarda-chuvas preto, em veneza, em casa. logo a seguir, o blogger me faz uma pergunta tola: "escolher uma identidade" KKKKK!!!!!

Anonymous said...

Ainda não li esse livro, mas irei fazê-lo tão logo for possível. Mas existe essa necessidade de fato em mim, embora a proposta desse blog desde o início era escrever justamente sobre esse tema central: morte e vida. Isso porque, depois de um ano de escritos, tentaria d'alguma forma publicar um livro com os escritos. Já escrevi um livro de contos (inda não publicado) que suga de outros assuntos (mas até nesse livro a morte, por vezes, me ultrapassa e me atravessa). Mas, como em "Celebrando no espaço" ou em "brincando com a água", essa "temporada" em meu blog seria para contemplar esse oxímoro: vivaz morte ou morbidez vívida, hehe.

É isso! Inté depois! =)