Muito cedo em minha vida, ensaiei meus primeiros saltos. Sobre lençóis de tecido finíssimo, salpicava feito pequeno louco. Atavicamente, já sabia que meus pés não pertenciam ao solo. Depois, muito mais tarde, após cursos de dança árabe, capoeira e balé, vim a descobrir a origem de tal fascínio. Hoje, pouco ou nada importa a origem, visto que, resolvi investir na investigação e registro do salto alheio.
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5 comments:
sim, acho que escrever poemas e fotografar o inefável, ambos transformam a dor em sublime. ando fascinada com a leveza dessas imagens. é claro que você já conhece, mas vou te dizer que cada vez que as vejo me dá vontade de colocar legendas retiradas do livro a imortalidade, de M. Kundera, lembra?
Olá, Cosmorama,
Fico feliz com sua visita e pelo fascínio que as imagens produzem em vc.
Seria maravilhoso se vc se dispusesse a associar alguns trechos do Kundera a algumas imagens. Se animar e se inspirar, vou adorar.
Um abraço e obrigado,
Isso tudo eh um sonho!
sempre que eu vejo tantas pessoas de quem gosto, lindas, complicadas, bacanas, coloridas, se bolinando umas às outras, tenho vontade de juntar todo mundo num navio para um cruzeiro sem fim. com fundo musical. quero mais festinhas inter-zoológicas. savanas poeirentas, cachoeiras lindas, todo mundo lesmando, lagartixando e jacarezando. também, pode ser na cobertura que estamos adquirindo na praça da estação, devidamente autorizados pelo conselho deliberativo. nos rochedos do cipó. na minha cama-elástica. na parede branca do meu quarto, que tem, sob mãos devidamente hábeis, a capacidade de virar qualquer coisa e qualquer um. quero tudo.
Estimado Tata,
será um prazer, toda essa gente juntar-se nesta carreata, digo cruzeiro criativo.
Agradeço, pelo constante incentivo que vc tem me dado, nessa jornada de pulos e sorrisos.
grande abraço
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