Muito cedo em minha vida, ensaiei meus primeiros saltos. Sobre lençóis de tecido finíssimo, salpicava feito pequeno louco. Atavicamente, já sabia que meus pés não pertenciam ao solo. Depois, muito mais tarde, após cursos de dança árabe, capoeira e balé, vim a descobrir a origem de tal fascínio. Hoje, pouco ou nada importa a origem, visto que, resolvi investir na investigação e registro do salto alheio.
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o poema das gravatas

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4 comments:

Comentários sobre arquitetura said...

Viciante. Eu precisando de trabalhar aqui, e passei mais de uma hora admirando as fotos!

Anonymous said...

esta foto é muito especial. muito!

Anonymous said...

"Gosto de ser desafiado quando uma obra me obriga a pensar: 'como foi feito?', mais do que 'o que significa?'. Estou intrigado tentando compreender essas ultimas duas.(gravatas e Athos) Se for como estou pensando - sem uso de pos-mix com computadores mas com imagens projetadas sobre o real, vou ficar ainda mais extasiado com a originalidade."

Luiz Henrique Vieira said...

R.Cesar, já me ocorreu projetar imagens sobre a cena a ser fotografada, na intenção de criar texturas e mistério; no entanto, para este tipo de foto que faço (movimento) é necessário o uso de um ou mais flashes, ou a luz do sol – o que ofuscaria, totalmente, a luz do projetor (muito menos potente). Assim sendo, o que vc tem visto, por aqui, são sobreposições de imagens, usando o Photoshop. De qualquer maneira, tendo essa idéia em vista, pretendo usá-la no futuro para fotos de temas estáticos que exigem menos luz. Um abração procê!