Muito cedo em minha vida, ensaiei meus primeiros saltos. Sobre lençóis de tecido finíssimo, salpicava feito pequeno louco. Atavicamente, já sabia que meus pés não pertenciam ao solo. Depois, muito mais tarde, após cursos de dança árabe, capoeira e balé, vim a descobrir a origem de tal fascínio. Hoje, pouco ou nada importa a origem, visto que, resolvi investir na investigação e registro do salto alheio.
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Aula de antropologia

Este Lourenço podia mudar pra minha casa e acordar desenvolvendo estes expressivos movimentos espaciais. Eu, enfim, seria feliz e, por sua vez, a humanidade agradeceria.

3 comments:

Anonymous said...

Eu sempre passo para dar uma olhada nas suas fotos, mas apesar de gostar de vê-las, nunca sei o que dizer. Estas fotos lembram seres do além. Parece que você mostra um lado nosso que andou oculto. Criaturas noturnas saídas do filme “Os outros”, mas continuam sendo humanos e, talvez mais humanos do que os que vemos no dia-a-dia. Obrigado por me fazer pensar um pouco. Parece que estou precisando disso.
Depois eu volto mais, com mais coisas pra comentar.
Até mais!

Anonymous said...

caro ronaldo: se fossem mortos-vivos, seria bem mais fácil lidar com toda essa carga... haveria, certamente, menos coisas em jogo. muito lindo seu comentário.

Luiz Henrique Vieira said...

Olá, Ronaldo,
Creio que a gente não se conheça (ou sim?). É bom saber que vc dá seus passeios pelo blog, e tb, é bom ter um amigo como Otavio, que é um excelente cicerone.
Abraços,