Muito cedo em minha vida, ensaiei meus primeiros saltos. Sobre lençóis de tecido finíssimo, salpicava feito pequeno louco. Atavicamente, já sabia que meus pés não pertenciam ao solo. Depois, muito mais tarde, após cursos de dança árabe, capoeira e balé, vim a descobrir a origem de tal fascínio. Hoje, pouco ou nada importa a origem, visto que, resolvi investir na investigação e registro do salto alheio.
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sulfato de azina de prata à 17%

5 comments:

Luiz Henrique Vieira said...

Ouço o silêncio, neste movimento difícil e improvável do sujeito.
Quem é este que desliza no espaço, enquanto observa, na própria mão, um gesto novo?
Em algum momento, ele chegará a tocar o solo com os dedos dos pés – com os dedos, somente.

Comentários sobre arquitetura said...

A sutileza dessa foto!!!! Parece tocando um corrego invisivel com os pes!

Anonymous said...

que lindo isso!

Andre Jerico said...

Hj iniciei minha peregrinação pelos seus blogs... pelo menos os que aceitam um animal de 4 patas. Depois te conto o que achei. Abraço e surja de "sowpeton" (como diz meu cunhadón argentino) lá no Jerico.

Abç!

cosmorama vulgata said...

leveza é o nome dele, em muitos sentidos, uns escondidos, que nem ele sabe, outros traduzidos em pele, riso.