Muito cedo em minha vida, ensaiei meus primeiros saltos. Sobre lençóis de tecido finíssimo, salpicava feito pequeno louco. Atavicamente, já sabia que meus pés não pertenciam ao solo. Depois, muito mais tarde, após cursos de dança árabe, capoeira e balé, vim a descobrir a origem de tal fascínio. Hoje, pouco ou nada importa a origem, visto que, resolvi investir na investigação e registro do salto alheio.
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evolução

17 comments:

Comentários sobre arquitetura said...

Essa foto me pos alegre!

Luiz Henrique Vieira said...

que bom, querido!
fico feliz ;-)

OCSB said...

um traço preto atravessa tudo. acima, coisas ziguezagueiam em cima de um oceano laranja.

Anonymous said...

Que coisa mais linda, Luigi!

Rafael Maia | Designer Gráfico said...

ameeeeeei a produção de moda!
bjos!

samir honorato said...

Pois é! Embora produzida (o que não quer dizer nada) eu gostei bastante dessa.

Por fim é, pra mim, necessário dizer que admiro teu olhar. Ainda assim, gostaria de ver menos fotos e mais o teu olhar sobre algumas apenas. Não sei a tara que tens de tirar suas fotos. Se é como imagino, deve ser uma coisa supra-sensível.

Bom... quis não pensar que eu poderia estar-sendo crítico ao escrever isso (embora eu tenha pensado). Quis só expor o meu desejo.

Há braços!

Luiz Henrique Vieira said...

Samir, meu poeta,

Gosto desta seqüência, pela dinâmica, pelo cromatismo que a aproxima de uma pintura e pela pulsão que está implícita nestes movimentos.
Interessante sua opinião de que eu deveria postar menos fotos; o que, a rigor é muito pertinente. No entanto, aqui (o blog) é o lugar da profusão, do laboratório, do postar para depois retirar – não que não haja uma seleção, pois há. No futuro, em uma exposição não virtual, você verá um conjunto mais coeso e conciso.
Sobre eu comentar as fotos, atualmente, estou preferindo não fazê-lo.
Continue sendo crítico, isso é mais uma confirmação da sua observação.

obrigado e um abraço ;-)

samir honorato said...

Bom... vamos ver se a gente se comunicou legal:
1° quando disse que queria ver menos fotos e mais o teu olhar sobre algumas apenas, isso não incluia essa "evolução", com suas três fotos, mas, sim, outras...
2° ah, sim... lendo o que escreveu compreendi que vc utiliza o blog como um lugar de experimentação (levando em consideração, inclusive, que experimentar não é de forma alguma algo ruim, óbvio)
3° Interessante... então é possível vermos, num futuro não muito caduco, fotos reais, numa exposição? Interessante pq venho pensando isso tb quanto aos meus breves textos (já que assim são: breves...) uma exposição para textos breves acho q não enfadaria as pessoas... mas são coisas pro futuro!
4° "Sobre eu comentar as fotos, atualmente, estou preferindo não fazê-lo." Eu não disse nada a respeito de vc comentar ou não suas fotos... rs...
5°O que sentiu quando leu leproso? Quero dizer, se fosse vc o escritor, pq não usaria tal palavra? Fiquei curioso em saber.
6° Pensei em dizer isso q direi, ao ver suas novas fotos e rever outras, que uma coisa bacana que vc conseguiu incutir em mim foi o de tornar-me sua arte, algo como ser fotografado dando os meus saltos na vida. Pensei em dizer e não disse. Pois digo, mesmo sendo eu que há pouco critiquei a quantidade das fotos, enfim... (tá ficando extenso esse comentário, té depois! =p )

há braço!

Luiz Henrique Vieira said...

eu tinha entendido a sua colocação sobre a quantidade de fotos. vou aproveitar o seu incômodo para retirar algumas. rrrsss

será um prazer, deixar este blog mais pesado (e + rico) com uma seqüência de fotos suas ;-)

samir honorato said...

Pois, se aceitas, haverá um dia lindo para isso fazer. Inda não sei o dia, ele inda será criado. Se eu disse, outrora, que tomo seu olhar como algo a ser ad-mirado - um cópulas-flerte com o imponderável aéreo-, é pq assim o é pra mim. Sendo assim, se serei eu, o objeto do olhar, quero ser obra e criar obra. Quero saltar apenas uma vez na vida.
O que vem depois dessa frase, henrique?: "... é como vivenciar a tontura proveniente do desejo confuso de pular ou não do precipício." Se é o salto ou não, não se sabe, só sei que meus saltos serão de um jeito ou de outro verdadeiros.
Agora sendo prático, digo: já que aceitou mirar o teu olhar para os meus vindouros saltos, aguarde só um dia para que eu salte com toda a vividez que um poeta exaurador da morte merece!
há-vida-ávida!
;~)

samir honorato said...

ahahahahaha (não tinha lido o seu comentário acima pelo motivo que direi agora)
Faz sentido minha crítica ter existido, inclusive, pelo fato de que minha net é discada, ou seja, meia hora pra abrir, correndo o risco-quase-certo de não ver algumas. =/
Porque tb quero ver todas é que peço! (brincadeirinha!)

samir honorato said...

Inclusive, se conhecer alguma editora que publica ávidos escritores desconhecidos (rs...) avise-me!
di-vida! ;-)

OCSB said...

mil: além de braços, há olhos. quanto à editora, confira o link: http://www.lulu.com/. há também um nacional.

Luiz Henrique Vieira said...

pois então, samir, temos aí, uma sugestão do silviano. k tal conferir? ;-)

samir honorato said...

Você tem amigos gentis, não?, Luís? Agradeço-te, Silviano!
Há braço pra ti tb! ;~)

samir honorato said...

Essa coisa do lulu é coisa de categoria escassa! =/

OCSB said...

é coisa que ainda não é. é coisa em estado de constituição de si própria. escassos os olhos de quem, ao invés de ver coisa, nada vê senão movimento.