Muito cedo em minha vida, ensaiei meus primeiros saltos. Sobre lençóis de tecido finíssimo, salpicava feito pequeno louco. Atavicamente, já sabia que meus pés não pertenciam ao solo. Depois, muito mais tarde, após cursos de dança árabe, capoeira e balé, vim a descobrir a origem de tal fascínio. Hoje, pouco ou nada importa a origem, visto que, resolvi investir na investigação e registro do salto alheio.
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André

Estes saltos joviais aguçam, em mim, o irresistível desejo de permanecer vivo e seguir jovem. Vontade de recriar a minha infância, ambientando-a dentro de uma tela de Marc Chagall.

1 comment:

Comentários sobre arquitetura said...

Lindas ambas posturas, a do retratado e a do fotografo, pelo que comenta!!! Um abraco!